"Tendo em conta as notícias veículadas hoje por diversos orgãos de comunicação social, onde o bom nome da Associação de Adeptos Sportinguistas é colocado em causa, indicamos que:
1) A AAS refuta liminarmente qualquer responsabilidade nos acontecimentos que tiveram lugar no aeroporto, nos regressos dos jogos da Madeira, Holanda e Florença, conforme indicado na peça, desconhecendo quem esteve presente em tais acontecimentos.
2) Não é aceitável que se procure associar a AAS a tais actividades através de pretensos associados desta organização quando, na realidade, não reconhecemos capacidade a nenhum dos acusadores para saberem quem são os associados da AAS.
3) Não pode, todavia, a AAS deixar de realçar que a qualidade de associado desta não retira o direito incondicional de cada indivíduo se expressar livremente, da forma que melhor entende, não podendo essa qualidade resultar numa diminuição dos seus direitos de cidadão português nem numa responsabilização, directa e imediata, dos seus órgãos dirigentes da pela prática desses actos. O mesmo resulta com qualquer associado do Sporting Clube de Portugal e os seus dirigentes.
4) A AAS sempre se caracterizou por assumir, directa e publicamente, em comunicados ou nas Assembleias Gerais do Clube ou da SAD, as suas posições, sem precisar mandar recados por terceiros ou utilizar expressões genéricas como as que o Presidente do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal usou. Qualquer iniciativa/acontecimento que ocorra e não tenha o seu espaço no sítio oficial da AAS não é uma actividade desta Associação!
5) A AAS estranha e lamenta que o Presidente do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, que apela constantemente à solidariedade e união entre sportinguistas, não tenha contactado os órgãos dirigentes da AAS, no sentido de esclarecer o eventual envolvimento desta em tais actividades, preferindo utilizar a Comunicação Social, com frases genéricas e acusações vagas, essas sim capazes de fomentar a “intrigalhada” que, aparentemente, tanto repudia, no qual foi secundado pelos Presidentes da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal.
6) Tais frases e reacções motivaram, inclusivamente, declarações graves por parte do Presidente do Conselho Fiscal e do Presidente da Mesa da Assembleia Geral, levando o primeiro a lançar a suspeição sobre orgãos ou entidades internas e o segundo a falar acerca da existência de “bufos” no seio do Clube ” e a necessidade de um “esclarecimento”, mais uma vez efectuado pela comunicação social, do qual a peça em causa é apenas um exemplo.
7) A AAS sabe exactamente onde, quando e por quem estas declarações foram proferidas e em que contexto o foram, tendo-se mantido, mesmo assim, em silêncio e esperando que o bom senso imperasse por parte de quem tem responsabilidades em promover a união entre os sportinguistas e que foi eleito por uma clara e esmagadora maioria.
8) Não podemos deixar de ressalvar a “curiosidade” destas notícias e declarações surgirem numa altura em que se prepara a apresentação de um (novo?) projecto de reestruturação financeira.
9) Não contem, porém, com a AAS para ser um grupo amorfo e acéfalo, pronto para abanar afirmativamente com a cabeça ou para bater palmas a tudo que se diga. Quem se move por ideais não é corrompível.
10) Esta tomada de posição pública é efectuada apenas, e só, pela defesa do bom nome da Associação de Adeptos Sportinguistas. Não contribuíremos para a ridicularização da instituição Sporting Clube de Portugal na praça pública com a troca de acusações entre elementos dos orgãos sociais e promoção de divisão nos sportinguistas. Discutiremos estes e muitos outros temas nos locais adequados: em sede de próxima reunião de Conselho Leonino.
Comité Executivo
Associação de Adeptos Sportinguistas"
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